segunda-feira, 14 de julho de 2008

Leonilda Hilgenberg Justus (Trovas Avulsas)

Na correnteza da vida,
de roldão eu sou levada...
Por pedras soltas, ferida...
pelo Amor, sempre curada!

Cai a pétala silente,
num final de poesia...
- Não é da flor, de repente,
o fim? - O fim da magia!

Ondas sôfregas, gulosas,
adentram a praia...amantes!
Depois...calmas e ditosas,
enlanguescem triunfantes!

Hoje, são Bodas de Prata!
De Ouro, amanhã serão...
União tão forte não mata
o amor...é eterna oração!

Contigo quero brincar,
azul mar dos meus anseios...
e, nas águas afogar
dores, problemas, receios...
Fonte:
TABORDA, Vasco José e WOCZIKOSKY, Orlando. Antologia de trovadores do Paraná. Curitiba: O Formigueiro - Insituto Assistencial de Autores do Paraná, 1984.
http://jardimdeorfeu.no.sapo.pt (imagem)

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