MEDALHA DE OURO:
REGINALDO COSTA DE ALBUQUERQUE
(CAMPO GRANDE – MS)
A Estátua
Quando em minha janela a noite cresce,
corro até a pracinha aqui bem perto.
A um canto do jardim sempre deserto,
o vulto de uma estátua alto floresce.
Do jarro erguido aos ombros a água desce
ondeando a flor de um lago a céu aberto...
Na pedra ao lado, as mãos ao peito aperto,
dizendo o meu penar diluído em prece.
O bico da coruja adianta a hora...
Na quietação da rua espreita a aurora
detrás do vicejar de um malmequer.
E ao retornar a casa alguém me chama!
No lago, as lindas curvas de alva dama...
Era a estátua num corpo de mulher.
MEDALHA DE PRATA:
ROZELENE FURTADO DE LIMA
(TERESÓPOLIS – RJ)
Doce mel
Hoje eu só quero encontrar
Um amor carregado de vontade
Desejoso de morrer de amar
De ser momento na eternidade
Quero beijos muito ardentes
Carícia livre sem restrição
Entregar tudo, totalmente
Corpo, pele, sonhos e ilusão
Sussurrando com estrelas deixar fluir
Provar o néctar, saborear o doce mel
Sem parcelar a liberdade de ficar
Pagar, receber, dar e dividir
Ser ponte, ser escada, ser céu
Ir onde nunca olvidei chegar
MEDALHA DE BRONZE:
LARISSA LORETTI
(RIO DE JANEIRO – RJ)
Um amor cigano sem fronteiras
Pássaro nômade sem fazer história...
Um amor estranho, diferente.
Amor cigano
uma fonte que se faz presente
de carinhos e desejos...
Em torno da fogueira
o nosso amor ardente...
Em meio a ouro, prata,
castanholas,
taças de vinho
sons de violino,
e uma esteira de luz
em meu caminho...
Sobre uma rosa vermelha
o punhal cruzado,
sob o céu todo estrelado
Santa Sara protegendo e perdoando...
Dentro do meu destino
um amor cigano
partindo pelo mundo afora
um amor peregrino
guardado
em mim, e neste poema que
a emoção escreveu
apenas para dizer aqui
estrela, encanto, flor...
a melhor coisa que me aconteceu.
Fonte:
Paulo Caruso. http://www.reinodosconcursos.com.br/index.php?pagina=1501479057_20
REGINALDO COSTA DE ALBUQUERQUE
(CAMPO GRANDE – MS)
A Estátua
Quando em minha janela a noite cresce,
corro até a pracinha aqui bem perto.
A um canto do jardim sempre deserto,
o vulto de uma estátua alto floresce.
Do jarro erguido aos ombros a água desce
ondeando a flor de um lago a céu aberto...
Na pedra ao lado, as mãos ao peito aperto,
dizendo o meu penar diluído em prece.
O bico da coruja adianta a hora...
Na quietação da rua espreita a aurora
detrás do vicejar de um malmequer.
E ao retornar a casa alguém me chama!
No lago, as lindas curvas de alva dama...
Era a estátua num corpo de mulher.
MEDALHA DE PRATA:
ROZELENE FURTADO DE LIMA
(TERESÓPOLIS – RJ)
Doce mel
Hoje eu só quero encontrar
Um amor carregado de vontade
Desejoso de morrer de amar
De ser momento na eternidade
Quero beijos muito ardentes
Carícia livre sem restrição
Entregar tudo, totalmente
Corpo, pele, sonhos e ilusão
Sussurrando com estrelas deixar fluir
Provar o néctar, saborear o doce mel
Sem parcelar a liberdade de ficar
Pagar, receber, dar e dividir
Ser ponte, ser escada, ser céu
Ir onde nunca olvidei chegar
MEDALHA DE BRONZE:
LARISSA LORETTI
(RIO DE JANEIRO – RJ)
Um amor cigano sem fronteiras
Pássaro nômade sem fazer história...
Um amor estranho, diferente.
Amor cigano
uma fonte que se faz presente
de carinhos e desejos...
Em torno da fogueira
o nosso amor ardente...
Em meio a ouro, prata,
castanholas,
taças de vinho
sons de violino,
e uma esteira de luz
em meu caminho...
Sobre uma rosa vermelha
o punhal cruzado,
sob o céu todo estrelado
Santa Sara protegendo e perdoando...
Dentro do meu destino
um amor cigano
partindo pelo mundo afora
um amor peregrino
guardado
em mim, e neste poema que
a emoção escreveu
apenas para dizer aqui
estrela, encanto, flor...
a melhor coisa que me aconteceu.
Fonte:
Paulo Caruso. http://www.reinodosconcursos.com.br/index.php?pagina=1501479057_20
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