A saudade é traiçoeira,
volta e meia nos invade,
e a gente, só de bobeira,
vira refém da saudade.
= = = = = = = = = = =
A saudade é um passarinho
que volta e meia atordoa,
e depois que sai do ninho,
só se vê quando ela voa…
= = = = = = = = = = =
A saudade me belisca
toda vez que o coração
quer entrar, e até se arrisca,
nos arquivos da emoção.
= = = = = = = = = = =
A vida passou-me a perna,
deixando só desenganos,
e o nosso amor - ânsia eterna -
ficou somente nos planos!
= = = = = = = = = = =
Driblando a força do malho
dos impulsos da ilusão,
encontro o melhor atalho
nos trilhos do coração.
= = = = = = = = = = =
É uma deusa a minha amada,
mesmo sem manto e sem véu,
pois me conduz pela estrada
que dá nas portas do céu!
= = = = = = = = = = =
Finda a jornada que cansa,
o jangadeiro, olho em brasa,
iça a vela da esperança
pra chegar mais cedo em casa.
= = = = = = = = = = =
Fiz minha casa com garra,
mantendo a fé que não cansa,
pondo amor em cada amarra,
com tijolos de esperança!
= = = = = = = = = = =
Identifico-me a Deus
no momento em que meu braço,
entrelaçando-se aos teus,
toma a forma de um abraço.
= = = = = = = = = = =
Madrugada... a minha mão
tem vida própria e refaz
os caminhos da união
em teu corpo... achando a paz!
= = = = = = = = = = =
Mal começa a amanhecer,
na angústia desenfreada,
abro olhos pra entender
os sonhos da madrugada.
= = = = = = = = = = =
Minha esperança é virar
o jogo do mundo e a dor
enquanto ainda restar
uma fagulha de amor!
= = = = = = = = = = =
Na armadilha da saudade,
me prendeu a noite inteira,
e eu pude ver pela grade,
que a saudade é traiçoeira....
= = = = = = = = = = =
Na ausêncía que nos poupa,
saudade é formiga arisca,
que fica dentro da roupa
e volta e meia belisca.
= = = = = = = = = = =
Na madrugada silente
nossos lençóis retorcidos
dão a ideia permanente
dos mil amores vividos.
= = = = = = = = = = =
Não havendo outra saída,
melhor o mundo seria
se abraçássemos a vida
com os braços da poesia.
= = = = = = = = = = =
Nas minhas novas andanças,
carregando ideias novas,
eu volto "abanando as tranças",
com um balaio de trovas!
= = = = = = = = = = =
Na sua lida diária,
vindo a chuva no horizonte,
para a formiga operária
qualquer graveto é uma ponte.
= = = = = = = = = = =
Na tempestade, em apuro,
faltando força nos braços,
só encontro cais seguro
no porto dos teus abraços.
= = = = = = = = = = =
Na travessia das horas,
nosso amor se distancia,
e quanto mais tu demoras
mais longa é a travessia.
= = = = = = = = = = =
No pomar de amenidade
do teu rosto inspirador
colho um cesto de saudade;
na saudade... o teu sabor.
= = = = = = = = = = =
Porque foi todinho escrito
pela mão de Deus, um dia,
o nosso amor é infinito,
pleno de paz e magia.
= = = = = = = = = = =
Quando a lua abre o sorriso,
pondo à mostra o seu clarão,
parece que o paraíso
se estampa na imensidão.
= = = = = = = = = = =
Reinventando a bondade
dos tempos do velho poço,
puxo o balde da saudade
para saciar o alvoroço.
= = = = = = = = = = =
Reinventando o prazer
de viver o amor a dois,
vamos tratar de viver,
que o resto se faz depois!...
= = = = = = = = = = =
Se a vida é um mar de ansiedade,
que te joga, que te cansa,
prende o barco da saudade
no velho cais da esperança!
= = = = = = = = = = =
Sorte, a minha, que depois
de encontrar-te, por acaso,
todo encontro de nós dois
não se trata mais de um caso.
= = = = = = = = = = =
Teu beijo tem mais sabor
quando, à noite, com carinho,
colocas lençóis de amor
para cobrir nosso ninho.
= = = = = = = = = = =
Uma fagulha de amor
na fogueira esmaecida
enche as taças de vigor
e acende a chama da vida.
= = = = = = = = = = =
Um sonho é sonho, mais nada,
mas, às vezes, na emoção,
deixa marcas na calçada
das ruas do coração.
volta e meia nos invade,
e a gente, só de bobeira,
vira refém da saudade.
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A saudade é um passarinho
que volta e meia atordoa,
e depois que sai do ninho,
só se vê quando ela voa…
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A saudade me belisca
toda vez que o coração
quer entrar, e até se arrisca,
nos arquivos da emoção.
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A vida passou-me a perna,
deixando só desenganos,
e o nosso amor - ânsia eterna -
ficou somente nos planos!
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Driblando a força do malho
dos impulsos da ilusão,
encontro o melhor atalho
nos trilhos do coração.
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É uma deusa a minha amada,
mesmo sem manto e sem véu,
pois me conduz pela estrada
que dá nas portas do céu!
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Finda a jornada que cansa,
o jangadeiro, olho em brasa,
iça a vela da esperança
pra chegar mais cedo em casa.
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Fiz minha casa com garra,
mantendo a fé que não cansa,
pondo amor em cada amarra,
com tijolos de esperança!
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Identifico-me a Deus
no momento em que meu braço,
entrelaçando-se aos teus,
toma a forma de um abraço.
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Madrugada... a minha mão
tem vida própria e refaz
os caminhos da união
em teu corpo... achando a paz!
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Mal começa a amanhecer,
na angústia desenfreada,
abro olhos pra entender
os sonhos da madrugada.
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Minha esperança é virar
o jogo do mundo e a dor
enquanto ainda restar
uma fagulha de amor!
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Na armadilha da saudade,
me prendeu a noite inteira,
e eu pude ver pela grade,
que a saudade é traiçoeira....
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Na ausêncía que nos poupa,
saudade é formiga arisca,
que fica dentro da roupa
e volta e meia belisca.
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Na madrugada silente
nossos lençóis retorcidos
dão a ideia permanente
dos mil amores vividos.
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Não havendo outra saída,
melhor o mundo seria
se abraçássemos a vida
com os braços da poesia.
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Nas minhas novas andanças,
carregando ideias novas,
eu volto "abanando as tranças",
com um balaio de trovas!
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Na sua lida diária,
vindo a chuva no horizonte,
para a formiga operária
qualquer graveto é uma ponte.
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Na tempestade, em apuro,
faltando força nos braços,
só encontro cais seguro
no porto dos teus abraços.
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Na travessia das horas,
nosso amor se distancia,
e quanto mais tu demoras
mais longa é a travessia.
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No pomar de amenidade
do teu rosto inspirador
colho um cesto de saudade;
na saudade... o teu sabor.
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Porque foi todinho escrito
pela mão de Deus, um dia,
o nosso amor é infinito,
pleno de paz e magia.
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Quando a lua abre o sorriso,
pondo à mostra o seu clarão,
parece que o paraíso
se estampa na imensidão.
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Reinventando a bondade
dos tempos do velho poço,
puxo o balde da saudade
para saciar o alvoroço.
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Reinventando o prazer
de viver o amor a dois,
vamos tratar de viver,
que o resto se faz depois!...
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Se a vida é um mar de ansiedade,
que te joga, que te cansa,
prende o barco da saudade
no velho cais da esperança!
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Sorte, a minha, que depois
de encontrar-te, por acaso,
todo encontro de nós dois
não se trata mais de um caso.
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Teu beijo tem mais sabor
quando, à noite, com carinho,
colocas lençóis de amor
para cobrir nosso ninho.
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Uma fagulha de amor
na fogueira esmaecida
enche as taças de vigor
e acende a chama da vida.
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Um sonho é sonho, mais nada,
mas, às vezes, na emoção,
deixa marcas na calçada
das ruas do coração.
Fonte:
Flávio Roberto Stefani. Novas andanças e outros poemas.
Cachoeirinha/RS: AgênciaTexto Certo, 2013.
Livro enviado pelo autor.
Flávio Roberto Stefani. Novas andanças e outros poemas.
Cachoeirinha/RS: AgênciaTexto Certo, 2013.
Livro enviado pelo autor.
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