quinta-feira, 23 de abril de 2009

23 de Abril - Dia Mundial do Livro

Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral


O livro constitui um meio fundamental para conhecer os valores, os saberes, o senso estético e a imaginação humana. Como vetores de criação, informação e educação, permitem que cada cultura possa imprimir seus traços essenciais e, ao mesmo tempo, ler a identidade de outras. Janela para a diversidade cultural e ponte entre as civilizações, além do tempo e do espaço, o livro é ao mesmo tempo fonte de diálogo, instrumento de intercâmbio e semente do desenvolvimento.

Por todos esses motivos, a UNESCO celebra a cada dia 23 de abril o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, do qual, anualmente, participam uma centena de países e vários milhões de pessoas. O Dia, dedicado a promover o universo da leitura e da escrita e o do direito de autor, intimamente relacionado com ambas, busca valorizar as múltiplas dimensões do livro: criativa, industrial, normativa, política, nacional e internacional.

O livro e o direito de autor ilustram de maneira exemplar os dois grandes eixos identificados pela UNESCO para celebrar o Ano do Patrimônio Cultural: "Patrimônio e Diálogo" e "Patrimônio e Desenvolvimento". Como protetor da memória e vetor da criatividade, o livro é ao mesmo tempo depósito de palavras e um mecanismo para o intercâmbio de idéias. Peça única e, ao mesmo tempo, objeto reproduzível, criadora de sentido e geradora de receitas, obra original e espelho da sociedade, constitui um patrimônio que, partindo das raízes próprias de uma determinada tradição cultural, não pára de crescer, por meio da interação com outras tradições, na relação e no diálogo permanente com o Outro.

A celebração deste Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor representa uma excelente oportunidade para refletir sobre a contribuição dos livros ao patrimônio cultural, com vistas a desenvolver novas iniciativas baseadas na fecunda interação entre as páginas, impressas em papel ou em novos meios, e a riqueza cultural, tangível e intangível, da humanidade.

Proteger e enriquecer o patrimônio cultural da humanidade é manter uma sinergia da qual o livro é, essencialmente, um dos melhores artífices.

Fonte
Douglas Lara.
http://www.sorocaba.com.br/acontece

Projeto de Trovas Para Uma Vida Melhor (Resultado da 2a. Etapa)



2ª Etapa 1° Concurso

Tema: Sinceridade


GRUPO 1 NACIONAL


1° LUGAR

Quem em todos os momentos
age com sinceridade,
revela bons sentimentos
e preza o bem e a verdade.
Leonilda Yvonneti Spina (Londrina/PR)

2° LUGAR

Se existe sinceridade,
dói menos a aceitação
quando se diz a verdade,
seja qual for... a um irmão!
Alba Helena Corrêa (Niterói/RJ)

3° LUGAR

Quero dar-te, ó sepultura,
dois bens que os vermes não comem:
sinceridade e lisura,
dois tesouros num só homem!
Humberto Rodrigues Neto (Pirituba/SP)

MENÇÃO HONROSA

1.
Franqueza e sinceridade
são coisas bem diferentes:
uma é dizer a verdade.
outra é dizer o que sentes
Alba Christina (São Paulo/SP)

2.
Vendo tanta falsidade
presente na nossa fala,
já sinto a sinceridade
mais perto de quem se cala.
Josafá Sobreira da Silva (Rio de Janeiro/RJ)

3.
Mais vale a sinceridade
nas horas de nossa lida,
do que a ausência da verdade
na trajetória da vida.
Wilton Di Cali (São Paulo/SP)

4.
Prefira a sinceridade
e faça o bem nesta vida.
Quem usa de falsidade
torna a existência sofrida...,
Geraldo Lyra (Recife/PE)

5.
Toda criatura honesta
leva a vida sem maldade
e, em seus atos, manifesta
o dom da sinceridade.
Hélio Pedro Souza (Natal/RN)

MENÇÃO ESPECIAL

1.
Num arbítrio de questão,
é amigo de verdade
quem, de fato, dá razão
usando sinceridade.
Ruth Farah Nacif Lutterback (Cantagalo/RJ)

2.
Prefiro a meia verdade,
cuja metade eu componho,
à crua sinceridade
que, cruel... mata meu sonho!
Divenei Boseli (São Paulo/SP)

3.
Sinceridade faz lavra
muito mais bem sucedida
quando se planta a palavra
no solo fértil da vida.
Marcos Antônio de Andrade Medeiros (Natal/RN)

4.
Ao contrário da mentira,
é reta a sinceridade;
aquela desperta a ira,
esta, a credibilidade.
Lairton Trovão de Andrade (Pinhalão/PR)

5.
Melhor seria que os versos,
com as asas da verdade,
voassem pelo universo
a espalhar sinceridade.

Myrthes Mazza Masiero (São José dos Campos/SP)


GRUPO 2 NACIONAL

1° LUGAR

Acho que a sinceridade
permeia nosso viver.
Está em cada verdade
que não tememos dizer.
Márcia Sanchez Luz (Araras/SP)

2° LUGAR

Sinceridade eu diria,
com toda força e razão...
é a transparência do dia,
no trato com o teu irmão.
João Roberto Cônsoli (Belo Horizonte/MG)

3° LUGAR

Vamos todos dar as mãos
agir com sinceridade,
para sermos bons irmãos
em qualquer atividade.
Maria Diva Fontes Rico (São José dos Campos/SP)

MENÇÃO HONROSA

Quem passa o tempo vivendo
plantando apenas verdade,
todo dia vai colhendo,
a flor da sinceridade.
Jair Maciel De Figueiredo (Candelária/RN)

2.
Sinceridade não cala
ante um mal que se conhece:
amigo é aquele que fala,
perdoa e depois esquece.
Maria Cecilia Graner Fessel (Piracicaba/SP)

3.
Entre as humanas virtudes
destaco a sinceridade
que norteia as atitudes
dos amigos de verdade
Cyro Mascarenhas Rodrigues (Brasília/DF)

4.
Cultive a sinceridade
com amor e com carinho
pois ela traz amizade
e paz em nosso caminho
Wanda Duarte Da Silva (Ribeirão Preto/SP)

5.
Falar com sinceridade
é requisito maior
para se agir sem maldade,
por uma vida melhor.
Arnaldo Pereira Ribeiro (São Paulo/SP)

MENÇÃO ESPECIAL

1.

Se alguém tem sinceridade
no diálogo com os seus
há grande felicidade
e sintonia com Deus.
Barão de Jambeiro (Jambeiro/SP)

2.
O Homem com sabedoria,
amor e sinceridade,
vai alcançar cada dia
a luz da felicidade.
Dirce Montechiari (Nova Friburgo/RJ)

3.
A paz com sinceridade
não se faz por mutirão,
depende mais da vontade
só de cada cidadão!
Genilton Vaillant de Sá (Vitória/ES)

4.
Em contraposta à mentira,
somente a sinceridade;
mesmo quando também fira,
nada melhor que a verdade.
Diamantino Ferreira (Campos dos Goytacazes/RJ)

5.
Sinceridade é uma estrela
que embeleza o firmamento.
Precisamos sempre vê-la
no nosso comportamento.
Jair Pereira da Silva (Pilar do Sul/SP)

GRUPO INTERNACIONAL
Paises participantes: Portugal ; Canadá; México; USA; Colômbia; Espanha; Argentina; França; Peru; Japão; Suiça; Porto Rico.

1° LUGAR

Não pode existir verdade
em tudo que nós fazemos,
sem haver sinceridade
nos atos que cometemos!
Fernando Reis Costa (Coimbra/Portugal)

2° LUGAR

Com toda a sinceridade
te juro que não me irrito:
podes mentir-me à vontade
que eu finjo que te acredito…
Fernando Máximo (Avis/Portugal)

3° LUGAR

Usar de sinceridade
é para a vida um valor
que nos traz felicidade
e dá mais força ao amor.
Célia Maria da Cunha Sanches (Góis/ Portugal)

MENÇÃO HONROSA

Não poderão existir
um amor ou amizade,
se não se podem medir
com total sinceridade.
Elena Guede Alonso (San Juan/ Porto Rico)

MENÇÃO ESPECIAL

1
Diz-me com sinceridade
se teu amor me pertence,
diz-me em breve essa verdade,
pois meu ser fica em suspense.
Jamil William Piscoya Ayala (Ferreñafe /Region Lambayeque/Peru)

2
Eu louvo a sinceridade
que encerra grande virtude
de quem só diz a verdade
e os amigos não ilude.
Maria José Viegas da Conceição Fraqueza (Fuseta/Olhão/ Portugal)

3
A nossa sinceridade
não deve morrer à míngua...
Para termos a verdade
sempre na ponta da língua!
Judite Raquel das Neves Fernandes (Góis/ Portugal)

4.
Sinceridade te cala
se é um amigo quem a diz,
dói muito, como uma bala:
mas é Deus quem te bendiz!
Olga Maricela Treviño (Guadalupe, N.L/México)


GRUPO 3: ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ENSINO MÉDIO

1° LUGAR

Nem sempre a sinceridade
causa o bem que deveria.
Há casos em que a verdade
tem sabor de grosseria.
Hugo Paes Bezerra (Maceió/Alagoas)

2° LUGAR

Se houver a sinceridade
saberemos nos amar
dizendo sempre a verdade
para o mundo melhorar.
Andréia de Fátima (EE. “Dr. Cerqueira César” [Paraibuna/SP])

3° LUGAR

Uso de sinceridade
com amigos e meus pais
Não é só questão de idade
da vida quero bem mais!
Patrícia Camilla de Souza Moraes (Colégio Agnes Eskine [Recife/PE])

MENÇÃO HONROSA

1.
Sempre com sinceridade
procuro me conduzir
Acho que já tenho idade
de saber por onde ir.
Bruna Marina de Souza Moraes (Colégio Agnes Eskine [Recife/PE])

2.
Viver é ter uma vida
sem estresse e sem maldade.
Ela deve ser vivida
com muita sinceridade.
Josiléa de Oliveira (EE. “Dr. Cerqueira César” [Paraibuna/SP])

3.
O amor é um grande bem
que nasce no coração.
Sinceridade também
faz parte dessa emoção.
Daniela Santos Dias (EE. “Dr. Cerqueira César” [Paraibuna/SP])

4.
Amigos eu sempre tive
amigos que quero ter.
sinceridade se vive
praticando o bem viver.
Gabriel Vinicius de Souza Garcia (EE. “Dr. Cerqueira César” [Paraibuna/SP])

5.
Sinceridade é tão rara
mas não pode magoar.
É preciso dar a cara
e até saber perdoar.
André Luiz Santos (EE. “Dr. Cerqueira César” [Paraibuna/SP])

MENÇÃO ESPECIAL

1.
Venci um torneio com
sinceridade e razão.
Aprendi a achar o tom
na paciência e emoção.
Letícia Maria Martins Sakamoto (EE. “Dr. Cerqueira César” [Paraibuna/SP])

2.
Eu não tenho paciência
mas tenho a felicidade;
vivo com a convivência
de sua sinceridade.
Débora Evelim Silva de Souza (EE. “Cel. Eduardo José de Camargo” [Paraibuna/SP])

3.
Se não formos verdadeiros
não teremos a verdade;
todos os bons companheiros,
vivem com sinceridade.
David Silva do Amaral (EE. “Dr. Cerqueira César” [Paraibuna/SP])

4.
Sinceridade não é
só pensar, mas o agir;
é ter na verdade, fé
e ao amigo não trair.
Fabrício Batista de Lima (EE. “Cel. Eduardo José de Camargo” [Paraibuna/SP])

5.
Amo com sinceridade
vivo com muita alegria.
Amo este pais – verdade
sou alegre dia-a-dia.
João Pedro Castilho Braz (EE. “Cel. Eduardo José de Camargo” [Paraibuna/SP])

COMISSÃO JULGADORA:
Adamo Pasquarelli (SP); Cláudio De Morais – (SP); Maria Aparecida Stinglin – (PR); Mariléa Mendes Hipólito -(SP); Ademar Macedo (RN); Delcy Rodrigues Canales (RS); Francisco Garcia (RN); José Valdez Castro Moura (SP); Arlindo Tadeu (MG); Cidinha Frigeri (PR); Gislaine Canales (SC); Luiz Antonio Cardoso (SP); Zélia Maria Carvalho De Figueiredo (RN); Myrthes Mazza Masiero (SP)
----

Fonte:
Maria Inez Fontes Rico. UBT-Paraibuna/SP

quarta-feira, 22 de abril de 2009

II Jornada Internacional de Mulheres Escritoras - Abril 2009

Montagem = José Feldman

II Jornada Internacional de Mulheres Escritoras - Abril 2009

ENCONTRO LITERÁRIO DE MULHERES IBERO-AMERICANAS / I ENCONTRO DE REDES DE ESCRITORAS

Para o evento a entrada será gratuita, basta contatar a organização para obter o convite.

I ENCONTRO LITERÁRIO DE MULHERES IBERO-AMERICANAS
I ENCONTRO DE REDES DE ESCRITORAS
“A IGUALDADE NÃO É UMA UTOPIA”
São José do Rio Preto - São Paulo - Brasil
23, 24 e 25 de Abril de 2009

Acontecerá em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, o evento II Jornada Internacional de Mulheres Escritoras, nos dias 23, 24 e 25 de abril de 2009.

O objetivo desse acontecimento é reunir mulheres escritoras de diferentes localidades, de variados estilos literários, de todas as classes sociais, em torno de um mesmo propósito: comunicar-se, expor e intercambiar seus pensamentos, conhecimentos e sentimentos por meio de seus textos.

A criação e elaboração desse projeto estão a cargo de Isabel Ortega, gestora cultural, rio-pretense residente na Espanha, que ao trazer para essa cidade um evento dessa envergadura, almeja inserir na agenda cultural dessa cidade mais um acontecimento de nível internacional a exemplo do Festival Internacional de Teatro.

ENCONTRO DE REDES

1. REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras (3.040 associadas) Brasil - Joyce Cavalcante, fundadora e presidente
2. RELAT - Rede de Escritoras Latino-americanas Argentina - Patrícia Suárez, membro da Relat
3. REI - Rede de Escritoras Indígenas - Brasil - Eliane Potiguara, fundadora e coordenadora
4. ANIDE - Asociación Nicaragüense de Escritoras - Nicarágua - Isolda Furtado - presidente executiva
5. LAC - Red de Mujeres Rurales de América Latina e del Caribe - Brasil - Maria Vanete Almeida, fundadora
6. AEH - Asociación de Mujeres Escritoras de Honduras - Honduras - Waldina Mejía, fundadora e presidente

PAISES PARTICIPANTES
Argentina – Brasil – Chile - Costa Rica – Espanha Honduras - México – Peru – Portugal - França

NOMES CONFIRMADOS
Os nomes já confirmados são: SILVIA PLAGER (Argentina) – NILZA AMARAL (Brasil) – ANA MARIA MARTINS (Brasil) - LYGIA FAGUNDES TELLES (Brasil) - ROSALIE GALLO Y SÁNCHES (Brasil- São José do Rio Preto) - “PIA BARROS”(Chile) - PIEDAD BONNET (Colômbia) - FERNANDO VARELLA MATEO (Editora Lengua de Trapo –Espanha) - DOMINIQUE KOOP (França) - AMADA PAREDONES (Jornalista – México) - WALDINA MEJÍA (Nicarágua) GLORIA DÁVILA (Peru).

A Jornada é um evento de mulheres escritoras, jornalistas, crítico-literária, mulheres que se dedicam à escrever e à comunicar. Especialistas na arte de cristalizar idéias e desenvolver a imaginação expressas em versos, narrativas, contos, dramaturgia, pesquisas, romances e todas as formas de composições literárias.

A originalidade está em uma Jornada que congrega mulheres escritoras, oferecendo-lhes um espaço para reflexão, discussão e intercâmbio, viabilizados pelo diálogo e pelo conhecimento de realidades e vivências entre escritoras de classes diversificadas e de lugares distintos do Brasil e do exterior.

Uma tribuna aberta para conhecer, mais de perto, mulheres que escrevem a memória histórica de sua gente, que poderão interagir com o público de jovens universitárias, com mulheres do campo, representantes dos setores representativos da sociedade local e regional.

Uma contribuição para aproximar escritoras já conhecidas da mídia e as ainda não tão conhecidas, mulheres premiadas e com muito sucesso no exterior, a seus atuais e futuros leitores, por meio de suas palestras e debates.

A Jornada tem a parceria do Sesc, Serviço Social do Comércio, Prefeitura de São José do Rio Preto, UNESP, Universidade estadual Sao Paulo, apoio de Rebra, Rede de Escritoras brasileiras, Academia Riopretense de Letras.

Os livros se farão presentes, mas os objetivos do projeto são: a interação e comunicação e a integração social das mulheres, escritoras, leitoras e futuras escritoras.

O espaço existirá com o intuito de: romper silêncios, criar possibilidades para novas perspectivas, pensar como agente transformador por uma sociedade mais dialogante e comunicativa. Indicar a necessidade de priorizar critérios de justiça e eqüidade social. Posto que:
“A igualdade não é uma utopia.”

Proposta

Reunir em São José do Rio Preto, estado de São Paulo, Brasil, mulheres escritoras de países de Ibero - América, com a finalidade de apresentarem seus trabalhos literários umas às outras e ao público presente.

• Encontros e intercâmbios de experiências entre mulheres escritoras do Brasil, de países ibero - americanos e de países convidados, visando criar mecanismos de efetiva comunicação através das redes de escritoras, editoras, tradutoras, pesquisadoras, jornalistas, educadoras, leitoras e futuras escritoras.

• Entender como escritoras às mulheres que escrevem, que são as jornalistas, pesquisadoras, críticos literários e culturais, pedagogas, etc.

• Conferências, teleconferências, mesas redondas e debates sobre temas relacionados com o universo literário feminino e temas pertinentes a todas as mulheres e homens dentro do âmbito literário, social, cultural e trabalhos de pesquisa.

• Promover eventos paralelos, conferências, vivências e mesas redondas nos auditórios da UNESP-IBILCE (campus S. J. Rio Preto). Com a participação da comunidade acadêmica na qualidade de convidada especial nas mesas redondas e outras atividades, recebendo certificado de participação no evento.

• Promover o primeiro “Encontro de Redes”, Abrindo caminho ao diálogo através da linguagem cultural dos países Ibero-americanos, fomentando os possíveis encontros e intercâmbios, nacionais e internacionais das mulheres e suas diversidades culturais e sociais.

O evento da Jornada, tem uma proposta firme, que é do intercambio cultural literário. Não cogitamos o evento dentro de um modelo comercial, ainda.

Cada escritora participante, poderá: trazer alguns de seus livros que podem ser vendidos pela equipe do evento, na área de convivência do Sesc, fazer lançamento de livros, no Sesc e no Shopping da Cidade. Cada participação tem 40 minutos.
Cada escritora convidada, deverá enviar o seu CV resumido, uma foto de alta resolução.

A Jornada este ano cria o Prêmio Lygia Fagundes Telles, a qual fará a abertura do evento, na quinta feira, às 10hs, no SESC

O evento recebe apoio do SESC, da UNESP-IBILCE, e principalmente do governo municipal através das Secretarias da Cultura, do Turismo, da Educação e da Mulher.

Há também equipes de apoio técnico e administrativo formado por membros da comunidade local para divulgação e suporte e, o Instituto Práxis: Alternativa de Sustentabilidade que presta consultoria e faz a produção do evento.

Estão apoiando o evento a REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras, e a UBE, União Brasileira de Escritores.

Paralelamente ao evento acontecerá o encontro de Redes, com a participação das seguintes redes: REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras, RELAT - Rede de Escritoras Latino-americanas, REI - Rede de Escritoras Indígenas, ANIDE - Asociación Nicaragüense de Escritoras.

Fontes:
Isabel Ortega (Riopretense que reside em Madrid) – Diretora e idealizadora do evento.
Ana Paula Dias Rodrigues

Anayde Beiriz (Carta de Amor)



A carta é de 4 de julho de 1926.

“(...) O amor que não se sente capaz de um sacrifício não é amor; será, quando muito, desejo grosseiro, expressão bestial dos instintos, incontinência desvairada dos sentido, que morre com o objetivar-te, sem lograr atingir aquela atura onde a vida se torna um enlevo, um doce arrebatamento, a transfiguração estética da realidade... E eu não quero amar, não quero ser amada assim... Porque quando tudo estivesse findo, quando o desejo morresse, em nós só ficaria o tédio; nem a saudade faria reviver em nossos corações a lembrança dos dias findos, dos dias de volúpia de gozo efêmero, que na nossa febre de amor sensual tínhamos sonhado eternos.

Mas não me julgues por isto diferente das outras mulheres; há, em todas nós, o mesmo instinto, a mesma animalidade primitiva, desenfreada, numas, pela grosseria e desregramento dos apetites; contida, nobremente, em outras, pelas forças vitoriosas da inteligência, da vontade, superiormente dirigida pela delicadeza inata dos sentimento ou pelo poder selético e dignificador da cultura.

Não amamos num homem apenas a plástica ou o espírito: amamos o todo. Sim, meu Hery, nós, as mulheres, não temos meio termo no amor; não amamos as linhas, as formas, o espírito ou essa alguma coisa de indefinível que arrasta vocês, homens, para um ente cuja posse é para vocês um sonho ou raia às lides do impossível. Não, meu Hery, não é assim que as mulheres amam. Amam na plenitude do ser e nesse sentimento concentram, por vezes, todas as forças da sua individualidade física ou moral.

É pois assim que eu te amo, querido; e porque te amo, sinto-me capaz de esperar e de pedir-te que sejas paciente. O tempo passa lento, mas passa...

...E porque ele passa, e porque a noite já vai alta, é-me preciso terminar.

Adeus. Beija-te longamente, Anayde”
–––––––––––––––––
Uma das cartas de Anayde Beiriz a Heriberto Paiva é bastante revelador da personalidade ao mesmo tempo romântico e ousada da professora paraibana.

Fontes:
http://www.meiotom.art.br/
Imagem = http://www.aceav.pt/

Anayde Beiriz (1905 – 1930)



Anayde Beiriz (João Pessoa, 18 de fevereiro de 1905 — Recife, 22 de outubro de 1930) foi uma professora e poetisa brasileira.

O seu nome está ligado à História da Paraíba, devido à tragédia em que foi envolvida, juntamente com o advogado e jornalista João Duarte Dantas, com quem mantinha um relacionamento amoroso.

Poetisa e professora, ela escandalizou a sociedade retrógrada da Paraíba com o seu vanguardismo: usava pintura, cabelos curtos, saía às ruas sozinha, fumava, não queria casar nem ter filhos, escrevia versos que causavam impacto na intelectualidade paraibana e escrevia para os jornais.

Anayde Beiriz nasceu em 1905 em João Pessoa. Diplomou-se pela Escola Normal em 1922, com apenas 17 anos, destacando-se como primeira aluna da turma. Passou, assim, a lecionar, alfabetizando os pescadores da então vila de Cabedelo. Além de normalista, era poeta e amante das artes. Logo que se formou, passou a lecionar na colônia de pescadores perto de sua cidade natal. Em 1925, ganhou um concurso de beleza. Circulava também nos meios intelectuais, onde declarava-se publicamente a favor da liberdade e da autonomia feminina. Chamavam a atenção os seus olhos de cor negra, que lhe valeram o apelido, em seu círculo de amizades, de "a pantera dos olhos dormentes".

Sendo uma mulher emancipada para os costumes do seu tempo, Anayde perturbou a sociedade conservadora da Paraíba, nos anos 30. Ousou exprimir uma sensibilidade que chocou o modelo de moralidade prevalente: sua maneira de se vestir (o uso dos decotes), o corte dos cabelos, "à la garçonne", que eram pintados, as suas idéias políticas (quando as mulheres não tinham sequer o direito ao voto) e a maneira de vivenciar o amor livre causaram escândalo.

Em 1928, iniciou seu romance com o deputado João Dantas, que era adversário de João Pessoa, candidato à presidência da Paraíba. Em 1930, o Brasil sofreu reviravoltas importantes. A chamada política do "café com leite" centralizava o poder entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais. O bloco político, do qual a Paraíba fazia parte, interveio nas disputas políticas, que se tornaram violentas e as questões pessoais se misturaram às questões da vida pública.

A ligação amorosa entre João Dantas e Anayde Beiriz não era bem vista pela hipocrisia social, uma vez que não eram casados. Prato feito para os inimigos políticos de João Dantas, que sob as ordens de João Pessoa, arrombaram a casa, apropriaram-se da correspondência erótica do casal e publicaram-na nos jornais da cidade. Sensual e libertária, Anayde foi duramente exposta à sociedade paraibana. O que era uma invasão de cunho político, mobilizou todo o Brasil ao ganhar o contorno de uma grande paixão, vivida às escondidas.

No dia 26 de julho, João Dantas, furioso com a publicação de suas cartas de amor, correu pela cidade atrás do mandante e ao encontrá-lo disse: "Sou João Duarte Dantas, a quem tanto injuriaste e ofendeste". Matou com três tiros João Pessoa e logo em seguida foi preso. Este ocorrido serviu de pivô para uma convulsão nacional que sucumbiu na Revolução de 30. A morte de João Pessoa comoveu todo o Brasil, pois ele nesta época já era muito famoso, ao ter concorrido à presidência como vice de Getúlio Vargas. Em outubro daquele ano o movimento revolucionário foi deflagrado e Anayde passou a ser perseguida e apontada na rua como "a prostituta do bandido que matou o presidente."

Ela abandona sua casa e vai morar em um abrigo na cidade de recife. Lá passa a visitar João Dantas, preso imediatamente após o crime. Este é achado morto nos primeiros dias da Revolução, supostamente por suicídio, mas em circunstâncias pouco claras. A própria Anayde é encontrada morta em 22 de outubro daquele ano, supostamente por envenenamento, sendo enterrada como indigente no cemitério de Santo Amaro, e sua memória foi renegada durante anos pelos paraibanos. Sua imagem só se tronou emblemática quando foi elegida como uma das personagens míticas da história do Brasil, pelo movimento feminista. Mas, até hoje, sua memória causa desconforto naquela região.

Quase todas as cartas do diário deixam explícitas que a grande paixão de Anayde não foi o advogado João Dantas, mas o médico paraibano, que foi morar no Rio de Janeiro, e a quem ela chamava de “Hery”. Já o nome “Panthera dos olhos dormentes” era como amigos de Anayde já a chamavam antes dela conhecer Heriberto. Eles justificavam a designação porque diziam que, em seus contos, Anayde sempre colocava uma mancha de sangue e porque ela gostava de tudo que era vermelho. Tanto que, em carta, cujo teor completo está no livro de Marcus Aranha, Anayde revelou a Heriberto Paiva: “Crêem eles que eu sou trágica, que gosto desse amor que queima, dessa paixão que devora, dessa febre amorosa que mata...”.

Heriberto passou a chamá-la também de “pantera”, desde que ela lhe escreveu: “A pantera é bem humana, não é verdade, amor? Mansa, dócil, amorosa, em se tratando de ti; mas, para os outros. Eu queria poder esmagá-los, a todos... Contudo, gostei desse título de fera que eles me deram; escrevi um conto com esse nome e enviei-o para a ‘Tribuna do Pará’. Creio que brevemente será publicado”.

Hoje, a sua história, tematizada no teatro, no cinema e na literatura, instiga a pensar sobre a intersecção entre os fatos da vida privada e da vida pública, no contexto da história nacional. A encenação da vida de Anayde Beiriz nos chama a atenção para as "dobras do lado de dentro" da história oficial, isto é, a dimensão do intimismo no contexto da experiência pública. Ficou conhecida como a "Paraíba masculina, mulher-macho sim senhor".

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/
Mariana Várzea. em http://www.meiotom.art.br/
http://crazymann.kit.net/
http://www.memorialpernambuco.com.br/

Cultura na Cultura

Veja o local dos eventos, pois alguns são realizados em outras cidades e estados.
A Livraria Cultura participa da programação do ano França no Brasil com uma série de eventos. No dia da abertura oficial das comemorações, 22 de abril, a designer Sheila Dryzun lança os livros ‘O Pequeno Príncipe me disse’, inspirado no clássico de Antoine de Saint-Exupéry, que reúne impressões sobre a obra do autor, recolhidas em 37 depoimentos de personalidades brasileiras, entre elas Rita Lee, Luana Piovani e Luis Fernando Veríssimo, e a biografia do autor francês, registrada em ‘Antoine de Saint-Exupéry: a história de uma história’. Dryzun também inaugura uma mostra de fotos e filme inédito sobre vida do escritor de um dos livros mais traduzidos no mundo no espaço de exposições da Cultura do Conjunto Nacional. François d´Agay, sobrinho de Saint-Exupéry, virá ao país especialmente para prestigiar o evento e participar de bate-papo sobre a vida deu seu tio e a relação com ele no mesmo dia.

22 de Abril

18h30 – Palestra
Tema Antoine de Saint-Exupéry - A história de uma história
Palestrante Sheila Dryzun e François d´Agay
Local Livraria Cultura Conjunto Nacional (São Paulo)

18h30 – Noite de Autógrafos
Livro O PEQUENO PRÍNCIPE ME DISSE
Autor Sheila Dryzun
Local Livraria Cultura Conjunto Nacional (São Paulo)

18h30 – Noite de Autógrafos
Livro ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY
Autor Sheila Dryzun
Local Livraria Cultura Conjunto Nacional (São Paulo)

19h00 – Noite de Autógrafos
Livro CONVERSAS E VERSOS.COM.MARIA
Autor Maria José Barboni de Godoy
Local Livraria Cultura Bourbon Shopping Pompéia (São Paulo)

Em cada pincelada, um poema. Em cada verso, uma pintura. É assim, mesclando duas formas de expressão que Maria José Barboni de Godoy mergulha no autoconhecimento com foco nas experiências vividas, trazidas no livro ‘Conversas&Versos.com.Maria’, que será autografado nesta noite na Livraria Cultura. Na obra, o leitor capta em cada página os sentimentos da autora, expressos de maneira peculiar.

19h00 – Cinema
Tema Cineclube Cultura - "Arca russa"
Local Livraria Cultura Paço Alfândega (Recife)

Nesta noite, será exibido o filme ‘Arca russa’, obra filmada em um único plano-sequência, sem cortes, que dura 97 minutos e atravessa 35 salas de um dos maiores museus do mundo, o Hermitage, em São Petersburgo, transformando a tela de cinema em um quadro vivo por onde desfilam personagens importantes da história da Rússia; Pedro, o Grande; Catarina, a Grande; Catarina II, Nicolau e Alexandra.

19h30 – Palestra
Tema Hollywood CEO – Napoleão
Palestrante Ricardo Jordão Magalhães
Local Livraria Cultura Shopping Villa-Lobos (São Paulo)

Nesta quarta-feira, com base no filme ‘Napoleão’, Ricardo Jordão Magalhães estará na Livraria Cultura para uma palestra em que falará sobre liderança, tomada de decisão, comunicação e coragem. Por meio da história de Napoleão Bonaparte, o palestrante mostrará o que ele pode ensinar aos gerentes da era moderna sobre como engajar funcionários, mostrando que o papel do líder é influenciar as pessoas a se moverem em uma direção particular para atingir metas, missões e estratégias de empresa.

23 de abril

19h00 Noite de Autógrafos
Livro 154 SONETOS DE WILLIAM SHAKESPEARE
Autor Thereza Cristina Rocque da Motta
Local Livraria Cultura Conjunto Nacional (São Paulo)

A edição comemora os 400 anos do lançamento da primeira edição dos sonetos em 1609, no aniversário do Bardo, dia 23 de abril, também dia de São Jorge, patrono da Inglaterra. A tradução feita de forma livre, visa captar o sentido dos sonetos de Shakespeare, independente de sua métrica e forma, mantendo o conteúdo em primeiro lugar. A tradução completa dos sonetos veio em continuação ao trabalho iniciado em 2006 com a publicação de ‘44 Sonetos Escolhidos’, em que Thereza Christina Motta procurou aproximar a fala de Shakespeare ao linguajar em português moderno, mas guardando a expressão poética.

19h30 – Palestra
Tema Dia mundial do livro - Começar a escrever
Palestrantes Marcelo Carneiro, Nelson de Oliveira e Marcia Tiburi
Local Livraria Cultura Bourbon Shopping Pompéia (São Paulo)

24 de Abril

19h00 – Noite de Autógrafos
Livro É DO DENDÊ!
Autor Valéria Gomes Costa
Local Livraria Cultura Paço Alfândega (Recife)

25 de Abril

14h 30
Tema: Ópera e literatura - "A dama das camélias"
Palestrantes: Cláudio Picollo, Sonia Albano de Lima e Espaço Cultural Via das Artes
Local: Livraria Cultura Shopping Center Iguatemi - Av. Iguatemi, 777 - Lojas 04 e 05 - Piso 1 - Vila Brandina (Campinas)

A Livraria Cultura, em parceria com o Centro Universitário UNISAL e o Espaço Cultural Via das Artes, promove o projeto ‘Ópera e literatura’. No evento, os professores Cláudio Picollo e Sonia Albano de Lima apresentarão a obra ‘A dama das camélias’, e o Espaço Cultural Via das Artes promove um pocket show com o mesmo tema.

27 de abril

19h30 – Palestra
Tema: O centenário de Euclides da Cunha - A epopéia de Canudos
Palestrantes Antonio Hohlfeldt, Antonio Sanseverino,Luis Augusto Fischer, Marcia Ivana de Lima e Silva e Maria Regina Bettiol (mediação)
Local Livraria Cultura Bourbon Shopping Country (Porto Alegre)

Em 15 de agosto de 1909, uma das maiores promessas da literatura brasileira teve a vida interrompida por uma tragédia. Neste dia morria, no Rio de Janeiro, Euclides da Cunha. Escritor, funcionário público, repórter de guerra, poeta, sociólogo, cronista, engenheiro e viajante, escreveu a obra clássica ‘Os sertões’, que lhe rendeu fama internacional. Nesta segunda-feira, a Livraria Cultura recebe Antonio Hohlfeldt, Antonio Sanseverino,Luis Augusto Fischer, Marcia Ivana de Lima e Silva e Maria Regina Bettiol para uma palestra sobre o centenário do autor que, ao embrenhar-se na epopéia de Canudos, no arraial liderado por Antônio Conselheiro, rompe com antigas idéias sobre a região e redescobre um Brasil diferente da representação usual que dele se fazia em sua época. Os palestrantes irão revisitar o tema do livro sob, apresentando não apenas os aspectos tratados pelo autor como a geologia, botânica, zoologia e hidrografia, os costumes e a religiosidade sertaneja da região, mas sublinhando também a teoria literária.

28 de Abril

19h
Livro: NIETZSCHE E A AURORA DE UMA NOVA ÉTICA
Autor: Vânia Dutra de Azeredo
Local: Livraria Cultura Shopping Center Iguatemi - Av. Iguatemi, 777 - Lojas 04 e 05 - Piso 1 - Vila Brandina (Campinas)
Nesta terça-feira, a Livraria Cultura recebe a pesquisadora da PUC-Campinas, professora Dra.Vânia Dutra de Azeredo, para uma sessão de autógrafos do livro ‘Nietzsche e a aurora de uma nova ética’. Na obra, a autora propõe uma visão de conjunto da obra do filósofo alemão, partindo do pressuposto de que o móvel condutor das análises de Nietzsche está determinado pela afirmação incondicional da vida. É nessa afirmação que julga encontrar elementos para sustentar a hipótese da presença de uma ética no conjunto de sua obra afirmativa, que se inicia com “Assim falava Zaratustra”.

Fonte:
Informativo da Livraria Cultura

terça-feira, 21 de abril de 2009

Hilda Hilst (Aniversário de Nascimento)

Fonte:
Fotomontagem = José Feldman

Hilda Hilst (Tô Só)

Guto Maia (Mulher Só)
Vamo brincá de ficá bestando e fazê um cafuné no outro e sonhá que a gente enricô e fomos todos morar nos Alpes Suíços e tamo lá só enchendo a cara e só zoiando? Vamo brincá que o Brasil deu certo e que todo mundo tá mijando a céu aberto, num festival de povão e dotô? Vamo brincá que a peste passô, que o HIV foi bombardeado com beagacês, e que tá todo mundo de novo namorando? Vamo brincá de morrê, porque a gente não morre mais e tamo sentindo saudade até de adoecê? E há escola e comida pra todos e há dentes na boca das gentes e dentes a mais, até nos pentes? E que os humanos não comem mais os animais, e há leões lambendo os pés dos bebês e leoas babás? E que a alma é de uma terceira matéria, uma quântica quimera, e alguém lá no céu descobriu que a gente não vai mais pro beleléu? E que não há mais carros, só asas e barcos, e que a poesia viceja e grassa como grama (como diz o abade), e é porreta ser poeta no Planeta? Vamo brincá

de teta
de azul
de berimbau
de doutora em letras?

E de luar? Que é aquilo de vestir um véu todo irisado e rodar, rodar...
Vamo brincá de pinel? Que é isso de ficá loco e cortá a garganta dos otro?
Vamo brincá de ninho? E de poesia de amor?

nave
ave
moinho
e tudo mais serei
para que seja leve
meu passo
em vosso caminho.*

Vamo brincá de autista? Que é isso de se fechá no mundão de gente e nunca mais ser cronista? Bom-dia, leitor. Tô brincando de ilha.

Fontes:
* Trovas de muito amor para um amado senhor - SP: Anhambi, 1959
http://www.angelfire.com/ri/casadosol/toso.html
Pintura = http://www.overmundo.com.br/