domingo, 8 de agosto de 2010

Apparício Silva Rillo (1931 - 1995)


Aparício Silva Rillo (Porto Alegre, 8 de agosto de 1931 - São Borja, junho de 1995).

Filho do engenheiro-agrônomo e zootecnista Marciano de Oliveíra Rillo e de Lélia Sílva Rillo - o pai natural de Uruguaiana e a mãe de Guaíba -, Apparicio Silva Rillo nasceu a 8 de agosto de 1931, num apartamento do Hospital São Francisco, em Porto Alegre.

Seus progenitores, na época, residiam na cidade de Guaíba, localidade onde nasceram, a posterior, mais cinco filhos do casal. Apparicio nasceu circunstancialmente em Porto Alegre, por entenderem seus pais que o primogênito viria à luz no então melhor hospital e maternidade do estado, resguardada a mãe e o nascituro por toda a gama de cuidados e recursos proporcionados por aquele estabelecimento hospitalar.

Com a indicação de haver nascido na capital do estado, seu registro civil de nascimento foi efetuado na cidade de Guaíba, em documento com o timbre do cartório da antiga Pedras Brancas - circunstância que, mais tarde, viria a trazer não pequenos incômodos ao poeta. Alguns de seus documentos pessoais apontavam Guaíba como seu local de nascimento, dado que o registro em si trazia o timbre, como já referido, do cartório daquela localidade. Até hoje, inclusive, não são poucos os que juram ter Apparicio nascido na cidade berço de José Gomes de Vasconcelos Jardim - um dos pró-homens da Revolução Farroupilha. O que, diz o poeta, muito o enobrece. "Minha raíz mais funda é guaibense", confirma.

O poeta guarda gratas recordações dos nove anos que viveu em Guaiba, período em que nasceram seus irmãos Alzira, Maria Eunice, José Marciano, João Carlos e Carmem, Seus pais residiram inicialmente numa casa assobradada, "com jeito de castelo", próxima ao rio que confere nome à cidade. Mais tarde - e esta é a lembrança forte dessa quadra - nurm casa da rua São José, dotada de um amplo quintal "com laranjeiras e galos e cachorros", sua "pátria de infância".

Embora "filho de doutor", seus pais nunca lhe negaram a convivência amistosa e diária com os guris pobres da rua que descia para o rio. Teve sua turma de "soldado e ladrão", caçou passarinhos nos matos da periferia da cidade, jogou futebol nos "campinhos" guarnecidos por goteiras de taquara. E, em Guaíba, de início com sua tia Anita Quadros o mais tarde no grupo escolar local, fez as primeiras letras. Da época do elementar ficou-lhe fundamente marcada a estampa da professora Cruzaltina do Valle, "que sabia dos livros e do mundo".

Logo após a grande enchente de 1941, que assolou o estado todo, que engoliu toda a parte baixa da cidade de Guaiba, seu pai - então funcionário da Secretaria da Agricultura - foi designado para diretor do Campo Experimental de Sernentes, sediado próximo à localidade de Capela de Sant'Anna, no município de Caí. Foi a primeira viagem de trem do poeta - um descobrimento! -, tanto quanto a primeira mudança da família, a que se seguiram várias outras, contingenciadas pela função pública do pai. Em Capela (assim, resumidamente), o menino Apparicio completou seu curso primário com pouco mais de dez anos. Ia à escola, três quilômetros longe de casa, montado no Lambari, cavalinho mostardeiro, porte de petiço.

"Quanta carreira embrulhada
na cancha-reta da estrada
tu me fizeste ganhar!
Quanta tropa de mentira
repontei estrada afora
te cutucando com a espora nervosa do calcanhar!"
(Petiço Velho, in
Cantigas do tempo velho, 1959)

Depois de ano e meio repartindo o tempo entre os folguedos da infância e os deveres do estudo, preparou-se para o exame de admissão ao ginásio. Prestou estas provas em Novo Hamburgo, no hoje desaparecido Ginásio São Jacob, dos Irmãos Maristas, obtendo aprovação plena. Nesse educandário fez os quatro anos do então curso ginasial, recebendo o diploma em dezembro de 1946, corn apenas completados quinze anos. Em março do ano seguinte ingressaria no curso científico, no Colégio Rosário, de Porto Alegre.

Em Capela de Sant'Anna o poeta cumpriu o que chama sua "iniciação" em costumes campeiros. O estabelecimento de experimentação agrícola dirigido por seu pai, locado em três quadras de campo, era uma espécie de média estância. Além dos trabalhos agrícolas de rotina, havia um posto de remonta com um diversificado plantel de reprodutores, um plantel de vacas mansas e dezenas de cavalos para o serviço.

Desse contato com os hábitos campeiros comuns aos homens que trabalhavam no Posto de Sementes, das conversas com os peões encarregados das tarefas diárias, nasceu-lhe o gosto, que já vinha de berço (o pai era filho de estancieiro), pelos costumes mais autênticos da vida rural gaúcha. De Capela e desse tempo ficou-lhe o embrião de que surdiria mais tarde - flor agreste - a poesia de cunho regionalista.

Os quatro anos de Ginásio, como aluno interno, marcaram fundamente a formação futura de Apparicio. Deve a esse estágio o descobrimento da leitura como fonte de lazer cultural e conhecimento. José de Alencar, lembra-se, foi o primeiro clássico brasileiro que leu. Daí para o Ateneu, de Raul de Pompéia, Os sertões, de Euclides da Cunha e até mesmo as Confissões, de Santo Agostinho, foi um passo. Embora dispersas, não ordenadas nem dirigidas, essas leituras abriram ao ginasiano Apparicio uma nova dimensão do mundo - este que passava a se lhe revelar para além das janelas da sala silenciosa da biblioteca.

"Foi descobrindo aos pouquitos
mistérios que o mundo velho
não ensinara ao tropeiro
que fora o finado pai.
Por exemplo: que a estrada,
mesmo sem sol e sereno,
deve ser sempre de sonho,
sonho sempre mais além
- estrada de toda a gente,
mundo de todos, também."
(Viramundo, in Caminhos de viramundo, 1979)

São desse tempo no Ginásio seus primeiros versos, quadrinhos com espírito lírico que escrevia no intervalo dos estudos, relembrando os pais, os folguedos, a namorada, a vilinha de Capela, onde passava as férias grandes e as de inverno. Sob o olhar severo dos irmãos maristas - mestres que relembra com carinho -, o menino começava a descobrir os mistérios da criação literária - essa que o levaria, pelo tempo, à condição de um dos grandes poetas do Rio Grande do Sul, um dos poucos, por certo, que soube se dividir com igual propriedade entre o verso regionalista e o de cunho universal, ademais que em incursões exitosas pelo conto, pela novela, pelo teatro, pelos trabalhos de fundo histórico e folclórico que tem editados.

Porto Alegre, para onde foi mandado a estudar, em 1947, com menos de dezesseis anos, significou ao poeta uma abertura mais ampla para a vida. Longe da fammília, na casa de uma tia idosa que o hospedava "para os estudos", aprendeu a estudar sozinho e sozinho bastar-se. Com três meses de estada na capital passou a descobrir Porto Alegre como paisagem urbana e como fonte reveladora de suas indagações existenciais de adolescente inquieto.

Os primeiros bares, os primeiros amigos espertos, os cinemas e teatros, a vegetação e as águas do Parque Farroupilha, que o faziam recordar os matos e arroios de Capela de Sant'Anna, o cais do porto e seus grandes navios de médio calado ("Ah, esses navios de silêncio/ como peixes de ferro olhando o cais.. ' ") - isso tudo era um mundo estranho e novo que se abria à percepção de vida do menino que se fazia homem. Ficou apenas esse ano em Porto Alegre, cidade para onde voltaria anos mais tarde, já mocinho.

E de repente a mudança para a cidade de Ijuí, o abandono do Cientifico por um curso de Técnico em Contabilidade na cidade onde passara a morar com a família. Em ljuí o seu primeiro emprego - como empacotador de louças num magazine. Dessa função foi promovido, um mês após, a caixeiro de balcão e, mais adiante, a escriturário. Apparicio passava a ganhar o seu próprio dinheiro. E a comprar livros, cuja leitura não deixou nunca. Um ano após conseguia uma vaga na prefeitura da cidade para onde se transferira.

Seu primeiro trabalho, nessa nova função, foi o de numerar todas as casas da cidade a tinta negra pintada sobre formas numéricas de metal. A tarefa custou-lhe os maiores ralhos que jamais levou em sua vida, a que se somavam dentadas de cachorros que lhe atiçavam as revoltadas donas-de-casa.

Expulso com mais três colegas do Colégio Koeller - de orientação espartana e severa -, acabou o poeta, recém completado o segundo ano de Contabilidade, indispondo-se com o pai e se transferindo, com alguns cruzeiros no bolso, para Porto Alegre. De volta à capital, com dezoito anos, sentou praça no 18 Regímento de Infantaria - um dos mais duros estabelecimentos militares do Estado. Em um ano foi de soldado raso a sargento, não quis continuar na vida militar e, dando baixa, conseguiu emprego de "correspondente comercial" numa empresa de vulto, ao mesmo tempo que vaga numa pensão-república da Rua da Praia, onde passou a residir. Nesse mesmo ano, 1952, foi aprovado em exames vestibulares e ingressou no curso de Ciências Econômicas e Contábeis da PUC-RS, numa continuação lógíca - mas não ao gosto do poeta - do curso de Contabilidade em que se formara no Colégio Rosário. Seus poemas, então, passavam a ser publicados em jomais e revistas, inclusive no centro do país.

Porto Alegre e sua vida agitada se tornara pesada ao poeta. Noivo de Suzy Maciel de Araújo - com quem viria a casar-se em maio de 1954 -, o tempo tomado pelo trabalho e os estudos à noite, na faculdade, pensava em deixar a capital para casar-se e tentar a vida no interior. Soube, então, de uma vaga como contabilista num distrito rural de São Borja, a seiscentos quilômetros de Porto Alegre. No caso, um grande empório comercial situado na vila Nhu-Porã (Campo Lindo, em guarani). Pediu demissão da empresa onde trabalhava e, a dez de outubro de 1953 (dia do padroeiro de São Borja, viria a saber mais tarde), Silva Rillo descia do trem na estaçãozinha de Nhu-Porã. Com armas, bagagens e esperanças. Mais estas que aquelas.

A Casa Irmãos Pozueco fazia jus à fama que tinha nas Missões e Fronteira. Era grande compradora de lã, couros, peles ovinas e selvagens, pelegos, trigo e linhaça. Dispunha de armazém e loja por atacado e varejo, suprindo quase que inteiramente os grandes fazendeiros da regalo. Ademais, era ponto de encontro para toda a gauchada de um arredor de cinco léguas.

Na época o tipo social do gaúcho mostrava-se ainda por inteiro em suas características mais autênticas. Nos fins de semana uma centena de homens, pelos menos, vinha para Nhu-Porã, a maioria para divertir-se nos inúmeros bolichos onde encontravam a cachaça boa, a carpa para o jogo do truco e as canchas para a bocha e o jogo do osso.

Nesse meio viveu Silva Rillo durante cinco anos, em contato permanente com os tipos mais singulares de nossa vida campeira: o fazendeiro e os peões de campo; o capataz e os esquiladores de safra; o tropeiro e os domadores; o carreteiro e os contrabandistas de médio e pequeno porte; o jogador profissional e os simples "orelhadores de sota" dos comércíos de carreira.

Vivenciou o dia-a-dia dessa gente, seus hábitos e costumes; aprendeu a selecionar lã, couros e peles; escutou centenas de histórias; divertiu-se com as patacoadas dos campeiros; tornou-se aficionado da carreira de retas e do jogo de truco, em que foi hábil atirador. Em suma, adaptou-se rapidamente ao modo de vida da Nhu-Porã daquele tempo, a ponto de considerar-se "como nascido ali".

Todas essas experiências de vida marcaram-lhe fundo a sensibilidade aberta. E resultaram, a contar de poucos meses após sua chegada a Nhu-Porã, nos poemas que viriam a integrar Cantigas do tempo velho, na sua totalidade, e em outros que foram aproveitados em Viola de canto largo e Caminhos de viramundo. O Movimento Tradicionalista, eclodido em 1947, estava em ponto de ebulição e Silva Rillo, que continuava publicando seus poemas - agora no gênero regionalista - na imprensa de Porto Alegre, se alteava, ao lado de Jaime Caetano Braun e Glaucus Saraiva, como uma das grandes vozes de exaltarão à tradição, que renascia como culto.

Com o advento das grandes cooperativas de produção no município de São Borja, a contar de 1957 a Casa Irmãos Pozueco foi perdendo sua importância. Os ganhos com a função que nela exercia já não eram suficientes ao poeta, e uma tentativa comercial sua veio por águas abaixo com a proibição de exportação de couro.

Não quis Silva Rillo, entretanto, voltar a Porto Alegre. O poeta havia feito ao contrário o êxodo rural. Havia bebido água do Uruguai, São Borja o enfeitiçara com seu jeito de bugra. Em setembro de 1958 mudou-se para a sede do município.

Chegava o poeta, após cinco anos no interior rural, à cidade onde reside até hoje, a que lhe concedeu, ern 1982, no tricentenárío de sua fundação histórica, o título de Cidadão São-Borjense. Já se consorciara, então, com Suzy, e do casamento nasceram Leliana e Clarissa - essas em Nhu-Porá -, e mais tarde, em São Borja, Cláudia e Synara.

Pouco após sua transferência para a cidade a Editora Globo, em meados de 1959, lançava sua primeira obra, Cantigas do tempo velho, saudada com inusitada efusão o pela crítica especializada, ademais que com ampla recepção pública, tanto que o livro, durante várias quinzenas, foi o mais vendido na Livraria do Globo, em Porto Alegre.

Era o começo de uma carreira literária que se impôs à medida do tempo, dividida entre textos para teatro, poesia e mais adiante, a contar do lançamento de Viagem ao tempo do pai, também no campo da prosa. Neste gênero os Rapa de tacho, de 1 a 3, causos gauchescos, foram dos mais expressivos sucessos de venda no campo editorial gaúcho, somando hoje setenta mil exemplares vendidos.

O merecimento literário de Silva Rillo valeu-lhe uma cadeira na Academia Rio-Grandense de Letras, em 1981, além de um sem-número de títulos, láureas e prêmios - dentre os quais se ressalta o Prêmio Ilha de de Laytano, em 1980, conferido, segundo seu regulamento, à maís importante obra sobre assuntos do Rio Grande do Sul lançada no biênio - no caso a Já se vieram! - tradição, folclore e a atualidade da cancha-reta no RGS. editada pelo Instituto de Tradições e Folclore do Estado do Rio Grande do Sul.

A contar de 1962 - ano em que fundou, com amigos, o até hoje atuante grupo de arte Os Angüeras, de São Borja-, Silva Rillo veio se destacando como um dos mais importantes compositores-letristas do meio musical gaúcho. Autor, hoje, de cerca de cinqüenta composições em disco, com parceiros musicistas da relevância de um José Bicca, Luiz Carlos Borges, Marinho Barbará, Pedro Ortaça, Cenair Maicá, Noel Guarany e outros deste naipe, o poeta será talvez o maior vencedor de festivais de música nativista no Río Grande do Sul.

Com os Angüeras, de 1971 a 1975, recebeu expressivas colocações na Califórnia da Canção Gaúcha, em Uruguaiana. Foi o grande vencedor deste evento em 1975, com Roda-canto, musicada por Marinho Barbará, havendo a dupla, na oportunidade, recebido nada menos que cinco premiações pela mesma composição. Ainda com Barbará, foi o vencedor da Linha Campeira em 1976 e 1977, e da Linha de Manifestação Rio-grandense em 1978, na mesma Califórnia da Canção. Venceu, com Luiz Carlos Borges como parceiro, a I Ronda da Canção, em Alegrete, em 1980; a III Vindima da Canção, em Flores da Cunha, em 1982 e, mais recentemente, a V Vigília do Canto Gaúcho, 1986, em Cachoeira do Sul. Neste festival, foi igualmente o terceiro colocado, com Ribamar Machado, com composição que levou o título de a mais popular. É autor, com música de José Bicca, dos hinos oficiais dos municípios de Sã Borja e Cerro Largo, e, com Luiz Carlos Borges - seu parceiro de várias vitórias -, da composição vencedora de Uma canção para Santa Rosa, na cidade do mesmo nome. No gênero popular tem parcerias com o grande compositor Túlio Piva e, com músicas suas e de outros parceiros, venceu por várias vezes o Festival de Músicas para o Carnaval, que São Borja realiza anualmente desde 1969.

Como jurado de festivais, Silva Rillo atuou por três vezes na Califórnia da Canção, em Uruguaiana; por duas vezes no Musicanto, de Santa Rosa e na Coxilha Nativista, de Cruz Alta e, por uma vez, na Tertúlia Nativista, de Santa Maria, e na Vígllia da Canção, em Cachoeira do Sul. Além destes, integrou a Comissão Julgadora de vários outros festivais, em Santo Ângelo, Porto Ajegre (Festival do Tchê!), Caíbaté, Tucunduva, Itaqui, São Luiz Gonzaga e em São Borja, sua terra adotiva.

Como conseqüência natural desta atuação de um quarto de século no campo da música regional(especialmente), Silva Rillo é considerado, sem qualquer favor, um dos mais importantes conhecedores do gênero no Estado, participando seguidamente, a convite, de painéis e debates sobre o assunto.

Esta, a notícia biográfica de nosso antologiado que, aos 55 anos, vê selecionados seus poemas para edição de uma obra que há de significar muito para as letras rio-grandenses, Evidente que esta "notícia..." nã o se encerra. Todos ainda esperamos muito deste singular poeta gaúcho que não precisou, para salientar-se na vida literária, buscar os centros maiores, como fazem tantos. De Nhu-Porã, de São Borja - sua terra adotiva - lançou-o à admiração o aplauso do Rio Grande do Sul, cujos homens, hábitos o costumes, transitam com tanta propriedade no sentimento mágico de seus versos.

Obras

Poesia
Cantigas do tempo velho (Edit. Globo, 1959)
Viola de canto largo (Ed. Kunde, 1968)
São Borja aqui te canto (Edit. Gráfica A Notícia, 1970)
Caminhos de viramundo (Martins Livreiro Editor, 1979)
Pago vago (Martins Livreiro Editor, 1981)
Itinerário de rosa (Martins Livreiro Editor, 1983)
Doze mil rapaduras & outros poemas (Edit. Tchê, 1984)
Alma pampa (Martins Livreiro Editor, 1984)

Ficção
Viagem ao tempo do pai (contos, Martins Livreiro Editor, 1981)
Rapa de tacho (causos gauchescos, Ed. Tchê, 1982)
Rapa de tacho 2 (causos gauchescos, Ed. Tchê, 1983)
Rapa de tacho 3 (causos gauchescos, Ed. Tchê, 1984)
Dois mil dias depois (contos, Ed. Tchê, 1985)
O finado trançudo (novela, Ed. Tchê, 1985)

Folclore e História
Já se vieram! História, Tradição, Folclore e Atualidade da Cancha-Reta no RGS (Edição da Fundação Instituto Gaúcho de Tradições e Folclore, 1978)
São Borja em perguntas e respostas (Ed. Argraf, 1982)

Teatro
Domingo no bolicho (primeira montagem em 1957)
João-gaudério a João peão, vida e paixão (primeira montagem em 1970)

Fonte:
Apparicio Silva Rillo. 30 Anos de Poesia. RS: Editora Tchê, 1986.

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