terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Valter Luciano Gonçalves Villar (A Presença Árabe na Literatura Brasileira: Jorge Amado e Milton Hatoum) Parte I

INTRODUÇÃO

Se isso estimular um novo tipo de relações com o
Oriente, se, na verdade, isso eliminar o “Oriente” e o
“Ocidente” como um todo, teremos avançado um pouco
no processo daquilo que Raymond Williams chamou de
“desaprendizado” do “modo dominativo inerente.
Edward Said

O trabalho A Presença Árabe na Literatura Brasileira: Jorge Amado e Milton Hatoum trata do estudo das configurações árabes na literatura brasileira, elaboradas no período do Modernismo do Nordeste, através de Jorge Amado, e em nossa contemporaneidade, através da escrita amazonense de Milton Hatoum. Para tanto, elegemos como textos privilegiados dessa pesquisa o romance Gabriela cravo e canela: crônica de uma cidade do interior, elaborado em 1958 por Jorge Amado e o discurso ficcional de Milton Hatoum, Dois irmãos, editado em 2000, isto é, publicado no alvorecer desse século. Essa aproximação demonstra, por si só, não apenas a presença árabe em nossa literatura, como a recorrência dessa temática em nosso corpus ficcional.

Não obstante as diferenças verificáveis entre Jorge Amado e Milton Hatoum, de contexto histórico e literário, em particular às de convenções literárias, as duas obras, separadas por quarenta e oito anos, se aproximam pelas similaridades de soluções estéticas utilizadas por ambos os escritores.

Nessa compreensão, nos voltaremos para Jorge Amado e Milton Hatoum, numa leitura dialógica que, longe das noções de fonte e influência, como defende Silviano Santiago (1982, p. 13-25) busque observar as similaridades e diferenças nas representações do árabe no Brasil, procedidas pelo escritor nordestino e pelo romancista do Norte, espaços geográficos irmanados numa mesma região, até a segunda década do século XX.

Como caminhos interpretativos, procederemos, num primeiro momento, a leitura da obra Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado, procurando observar, na história amorosa de Nacib e Gabriela, as linhas responsáveis pela configuração da identidade árabe-brasileira do sul da Bahia, tecida pela inter-relação entre os traços culturais da sertaneja nordestina, expulsa do sertão pela seca, e pelos traços culturais do imigrante árabe, igualmente tangido de sua terra pela necessidade, ou pelas guerras.

Guiados pelo mesmo propósito, nos voltaremos, num segundo momento, para a obra Dois irmãos, atentos, sobretudo, aos procedimentos literários utilizados por Milton Hatoum em sua configuração da identidade manauara, configurada pelos traços culturais dos imigrantes árabes e pelos traços indígenas, num curioso convívio interétnico entre as gentes árabes e as gentes autóctones brasileira.

Reconhecendo a fascinação despertada pelo estrangeiro em nossos literatos e que essa fascinação instaurou um topoi em nossa literatura, apresentaremos, num terceiro momento, ou parte conclusiva, nossas conclusões acerca das convergências e das diferenças entre as narrativas estudadas, procurando situá-las não apenas dentro do contexto histórico dos seus autores, mas principalmente no interior do nosso contexto escritural, em sua dinâmica de incorporação, de rejeição ou de renovação da tradição. Não é demais lembrar que tanto a sertaneja Gabriela quanto a índia Domingas descendem, literariamente, de nossos ancestrais indígenas representados, em nosso Romantismo, como signos essenciais de brasilidade.

Nessa leitura intertextual das obras de Jorge Amado e Milton Hatoum, nos apoiaremos num referencial teórico-metodológico, cujos autores, citados nesse texto dissertativo, constituem nosso corpo teórico-chave. Assim, nos valeremos das contribuições teóricas de Antonio Cândido, no que diz respeito à compreensão do estético, da literatura brasileira como um sistema; das reflexões de Silviano Santiago acerca da leitura comparada e das especificidades do discurso latino-americano; dos estudos de Luiz Costa Lima sobre as relações discursivas entre literatura, memória e história; e das idéias defendidas por Flora Süssekind quando do estudo do naturalismo em suas manifestações na literatura brasileira, além de outros referenciais chamados ao texto.

Em relação à compreensão do universo árabe no Ocidente, nos valeremos da compreensão do intelectual palestino, Edward Said, como também dos Cursos, dos escritos, produzidos e/ou veiculados pelo Instituto de Cultura Árabe – ICARABE/SP. Nessa conjunção textual, procederemos nossa leitura dialógica entre Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado e Dois irmãos, de Milton Hatoum, com o objetivo de contribuirmos para os estudos literários no Brasil, em especial das pesquisas que tratam das configurações árabes produzidas entre nós.

CAPÍTULO I

A PRESENÇA ÁRABE NA LITERATURA BRASILEIRA

Se isso estimular um novo tipo de relações com o 
Oriente, se, na verdade, isso eliminar o “Oriente” e o
“Ocidente” como um todo, teremos avançado um pouco
no processo daquilo que Raymond Williams chamou de
“desaprendizado” do “modo dominativo inerente.
Edward Said

– Poeta de Chiraz, teu verso
Tuas mágoas e as minhas diz.
Manuel Bandeira

Uma das verdades incontestes é de que os saberes da humanidade provêm de um acúmulo gradativo, contínuo e permanente de conhecimentos para os quais contribuem os mais diversos povos. Não obstante justa, a concepção de que os conhecimentos humanos originam-se das mais diversas procedências é, no mundo ocidental, quando não silenciada, narcisicamente deformada.

É o que ocorre com as configurações e com as representações das gentes árabes que, desde as Cruzadas, especialmente em sua segunda etapa(1), isto é, após o aniquilamento dos povos pagãos ao redor da Europa, têm enfrentado uma campanha depreciativa, redutora de sua cultura na qual se acentuam o caráter de irracionalidade, de luxúria, de crueldade e de barbárie, notadamente na Europa Ocidental e, mais recentemente, entre os seus povos transplantados, em especial entre os descendentes britânicos, que ocuparam uma vasta extensão da América do Norte e nela fundaram os Estados Unidos da América (EUA), desalojando e dizimando os índios que ocupavam essa parte americana.

Exemplificadora dessa campanha, continuadamente reatualizada e transplantada, constitui a fala do escritor inglês, Ian McEwan. Reconhecido como um dos mais importantes autores britânicos na atualidade, McEwan veio ao Brasil por ocasião do lançamento de sua nova obra, Na praia, editada pela Companhia das Letras (2007). Entrevistado pela Revista Época, o ficcionista inglês discorre sobre sua obra, cujo tema se volta para os comportamentos sexuais, anteriores à revolução sexual, no Ocidente. Ao comentar o comportamento amoroso de seus personagens centrais, um casal jovem numa lua de mel mal sucedida, Ian McEwan sustentaria que essa dificuldade amorosa ocorreria, ainda hoje, na Inglaterra, entre os imigrantes muçulmanos. Nessa constatação, acresceria ao caráter árabe uma nova “qualidade”, a de reprimidos sexuais, enquanto vê, na violência louca dos extremistas islâmicos, apenas a frustração sexual do Islamismo, de acordo com o texto abaixo:

Acho que seria possível, sim. Ela pode ocorrer hoje. Por exemplo, temos 2 milhões de muçulmanos na Inglaterra. Os meninos jamais se encontram com as meninas antes do casamento. E eles não costumam ter namoradas, nunca falam de sexo e a virgindade ainda é um tabu. Acho que a frustração sexual é um dos grandes problemas do islamismo. E essa pode ser uma das explicações da violência louca dos extremistas islâmicos. Eles não passam de reprimidos sexuais. Tenho certeza de que muitos deles sofrem na noite de núpcias. (McEWAN, 2007, p. 120-121 – grifos nossos)

Marcado pela linearidade, pelo tom e pelos velhos interesses que abriga, o discurso de hostilidade e de desclassificação do mundo árabe vem atravessando os séculos da modernidade, chegando aos nossos dias em forma de uma violenta atualidade; seja ela verbal, como atesta o discurso de Ian McEwan, seja ela propriamente bélica, como atestam a ocupação do Afeganistão (2001) e a recentíssima invasão do Iraque (2003), e suas funestas conseqüências, tais como a violência fratricida entre os muçulmanos, em especial entre os xiitas e sunitas, no território iraquiano.

Capitaneada pelos Estados Unidos, em parceria íntima com a Inglaterra, já habituada às investidas no mundo árabe; com os experientes conquistadores e colonizadores da América Latina – Portugal e Espanha; com a Itália, terra de Cristóvão Colombo, defensor, em plena modernidade, do projeto das Cruzadas (TODOROV, 1993, p. 10-11), essa nova agressão contra os árabes é, ideologicamente, justificada através de um aparato discursivo, pretensamente científico, chamado de Orientalismo, sobre o qual discorre, longa e profundamente, o intelectual árabe, de origem palestina, Edward Said. Responsável por conceituar o discurso hegemônico que se construiu em torno dos árabes, problematizando a própria noção de orientalismo, criada pelo Ocidente, Edward Said em seu livro, Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente (1990), ressalta o caráter etnocêntrico, aliado à perspectiva eurocêntrica, que caracteriza o conjunto desses discursos, denominado por ele de pensamento desumanizado, como se vê a seguir:

Essas atitudes orientalistas contemporâneas povoam a imprensa e a mente popular. Os árabes, por exemplo, são vistos como libertinos montados em camelos, terroristas, narigudos e venais cuja riqueza não-merecida é  uma afronta à verdadeira civilização. Há sempre nisso a presunção de que o consumidor ocidental, embora pertença a uma minoria numérica, tem direito a possuir ou a gastar (ou ambas as coisas) a maioria dos recursos mundiais. Por quê? Porque ele, ao contrário do oriental, é um verdadeiro ser humano. Não existe hoje um melhor exemplo do que Anwar Abdel Malek chamou de ‘hegemonismo das minorias possuidoras’ e de antropocentrismo aliado ao eurocentrismo: uma classe média branca ocidental que acredita ser sua prerrogativa humana não apenas administrar o mundo não-branco, mas também possuí-lo, apenas porque, por definição, ‘ele’ não é tão humano quanto ‘nós’ somos. Não há um exemplo de pensamento desumanizado mais puro que este. (SAID, 1990, p. 117 – grifos nossos)

Esse pensamento atual atinge, notadamente, os muçulmanos, ou seja, os árabes convertidos ao Islamismo, configurados, agora, como fanáticos, terroristas, reprimidos sexuais; representados como loucos, conseqüentemente como perigo ao Ocidente. Criada por Muhammad, em 570-632 EC, a religião do Islam, relativamente recente, é, hoje, ironicamente, a religião que mais cresce no mundo, principalmente entre os ocidentais, disputando a hegemonia espiritual no mundo com o Cristianismo, especialmente com Igreja Católica (2). Em face desse novo contexto que, pela ação, pelos personagens e pelos discursos, reatualiza o passado, insurge-se a voz cáustica, desmistificadora e de um impressionante domínio histórico, do homem latino-americano, no caso do índio Guaicaí puro Cuatemoc. (3)

Cacique de uma nação indígena da América Central, Cautemoc se fez presente à Conferência dos Chefes de Estado da União Européia, MERCOSUL e Caribe, ocorrida em Madri, em maio de 2002, quando se processava, no mundo ocidental, a campanha pela globalização na América Latina e Caribe, entendida, pelos povos americanos, como um neocolonialismo na América Latina. Ao fazer uso da palavra, diante dos atônitos chefes de Estados europeus, o cacique americano denuncia a violência da colonização na América Ibérica, os saques de nossas riquezas, perpetrados pelos cristãos europeus, as guerras contra os muçulmanos, enquanto procede a um explícito elogio a esses povos, salientando, concomitantemente, a dívida econômica dos europeus para conosco e a dívida cultural para com os mulçumanos:

Eu também posso reclamar pagamentos e juros. Consta no Arquivo das Índias que somente entre os anos de 1503 e 1660 chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América. Terá sido isso um saque? Não acredito porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao Sétimo Mandamento! Teria sido espoliação? Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de outros empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos. Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano Marsthalltesuma, para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho diário e outras conquistas da civilização. (CUATEMOC, 2002, p. 16 – grifos nossos)

Na verdade, além da álgebra, dos banhos diários, da tradução dos textos gregos, à época, proibidos no Ocidente, a Europa deve, também, aos árabes, a arte da navegação. Aprimorando os conhecimentos náuticos árabes, os europeus alcançam os quatros cantos do mundo, chegando às terras americanas, até então completamente desconhecidas aos europeus, como reconhece Américo Vespúcio, em seu texto epistolográfico, Mundus Novus, de 1550, traduzido por Gian Battista Ramusio, conforme anota Riccardo Fontana:

Portanto, não sem razão o chamamos Mundo Novo, porque todos os antigos não tinham dele nenhuma consciência e as coisas que foram por nós descobertas ultrapassam a sua concepção. Eles pensaram que além da linha equinocial, para o sul, não existia nada a não ser o mar amplíssimo e algumas ilhas queimadas e estéreis. Chamaram-no mar Atlântico, e se alguma vez reconheciam que aí estava um ponto da terra, afirmavam que ela era estéril e que não podia ser habitada. A presente expedição refuta a opinião deles e demonstra abertamente a todos que é falsa e distante de toda a verdade. (VESPÚCIO, apud FONTANA, 1994, p. 150)

Dessa sorte, os europeus ampliariam, assim, os seus horizontes visuais, políticos, econômicos e culturais. Essa ampliação, contudo, que poderia favorecer um conhecimento humano mais universal, serve, antes, para que o homem europeu, sob a forma de conquistador e de colonizador, reproduza, em outras terras, seus conflitos, seus impasses sociais, econômicos, políticos e religiosos, como também seus medos e os seus preconceitos, como observa Silviano Santiago:

Mas em lugar de esse ampliar do horizonte visual operar um desequilíbrio positivo e fecundo nos alicerces do homem e da sociedade que descobrem, serve ele antes para que o desbravador reproduza – em outro lugar – os conflitos e impasses político-sociais e econômicos da sua sociedade sob a forma básica de ocupação. Exemplo concreto: o Novo Mundo serviu de palco para onde deslocar o beco-sem-saída das guerras santas que se desenrolavam na Europa. (SANTIAGO, 1982, p. 13-14)

Na verdade, desde o aportamento da frota de Pedro Álvares Cabral, em nossas terras, a presença árabe, mesmo em absência, se insinua em nosso país. Como fantasma europeu, o árabe estará presente num dos primeiros testemunhos sobre o Brasil, redigidos in loco, por um dos integrantes da expedição de Cabral: A Relação do Piloto Anônimo (1500). A importância dessa Relação se deve, sobretudo, ao ineditismo ou ao seqüestro, como quer Jaime Cortesão (1943, p. 25), da Carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão oficial da esquadra de Cabral. O desaparecimento, durante três séculos, do texto epistolar de Caminha, tornaria a Relação do Piloto Anônimo, provavelmente também um escrivão de ofício, nas primeiras impressões européias divulgadas sobre o Brasil, como atesta a sua publicação, em língua italiana, no ano de 1507 (CORTESÃO, 1943, p. 26).

Súditos-marinheiros do Rei de Portugal, verdadeiros agentes do expansionismo lusitano, o Piloto Anônimo e o escrivão oficial de Cabral, como os demais navegantes, descobrem e tomam posse da terra brasileira, em nome de seu monarca. Ciosos da nova propriedade de seu Rei, o Piloto Anônimo, assim como Caminha, perscruta os perigos, as possíveis dificuldades que o seu Rei possa enfrentar na terra encontrada e, em seguida, apropriada, criando em nossas terras a ética da propriedade, depois do primeiro e grande roubo, como assinala Santiago.

O conquistador europeu usurpa e, ao camuflar este gesto com a noção de propriedade, já aí institui como indispensável para o contrato social futuro a noção de roubo e conseqüente e indispensável punição. A cadeia em suma. A noção de propriedade só pode ser considerada como legítima e corrente depois que o primeiro e grande roubo for feito. A redenção do aventureiro estaria na imposição radical de um código de conduta (ou de justiça) que seria válido para todos menos para ele. (SANTIAGO, 1989, p. 196)

Temerosos de que os nossos nativos, claramente de feições orientais, fossem oriundos, etnicamente, dos seus fantasmas semitas, em particular dos árabes e dos judeus, os missivistas portugueses examinaram, com atencioso cuidado, os traços físicos e culturais dos nossos indígenas, como antes observara Wilma Mendonça (2002, p. 79). Por um lado, Caminha observara, redundantemente, a genitália índia masculina, identificando, na ausência da circuncisão judaica, uma proximidade entre os homens brasileiros do século XVI e os europeus, segundo anotações abaixo:

Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas [...] Então estiraram-se de costas na alcatifa, a dormir, sem buscarem maneira de cobrirem suas vergonhas, as quais não eram fanadas; e as cabeleiras delas estavam bem rapadas e feitas [...] Nenhum deles era fanado, mas, todos assim como nós. (CAMINHA, 1999, p. 34-41 – grifos nossos)

NOTAS
(1) Segundo Yuri e Vera Sanada, o aperfeiçoamento da doutrina da Guerra Justa ou Santa foi alcançado “por monges do movimento denominado Reforma Cluniac, nos séculos X e XI. Eles concluíram que o desejo de Cristo para a humanidade, corporificado pela Santa Igreja, podia avançar sob o domínio das sociedades cristãs, e que a violência não era mais maligna, mas sim moralmente neutra. Se usada para aumentar o reino cristão, a violência se tornava, em verdade, boa. Esta doutrina foi chamada de Guerra Santa. Agora podia-se matar e pilhar, sob proteção divina. Mas os nobres cristãos puseram tanto entusiasmo nas doutrinas da Guerra Justa e Guerra Santa, usadas para aniquilar os povos pagãos ao seu redor, como os Viquingues e Magiares, que logo se viram sem inimigos próximos. Apenas os muçulmanos sobraram.” (SANADA, Yuri; SANADA, Vera. As Cruzadas. In: Histórias e lendas do descobrimento: a história completa de como Cabral obteve o conhecimento para chegar às Terras de Santa Cruz e outros descobrimentos de 2000 a.C. a 1500 d.C. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999, p. 19-47)

(2) Ver O homem em busca de Deus, texto publicado, no Brasil, pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, de São Paulo.

(3) Texto apresentado e discutido pela Profa. Wilma Martins de Mendonça, durante o Curso de Literatura Brasileira, da Universidade Federal da Paraíba, no período de 2006.2.
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continua
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Fonte:
VILLAR, Valter Luciano Gonçalves. A Presença Árabe na Literatura Brasileira: Jorge Amado e Milton Hatoum. Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Letras da Universidade Federal da Paraíba, como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Literatura Brasileira. Universidade Federal da Paraíba – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – Programa de Pós-Graduação em Letras. João Pessoa/PB, 2008
Imagem = http://conexaoarabe.blogspot.com

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