À ESPERA
Anseio, sem receio,
pela doce presença:
sentença de paixão!
Vejo o coração sendo coração,
o amor desabrochar qual rosa
deixando de ser sublime botão.
Quando a amada chega muda
o ambiente. Amo-a com razão!
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
A SAUDADE VIROU TATUAGEM NA MEMÓRIA
Sentado no alpendre
do casebre solitário,
cheio de lembrança,
volto outra vezes ser criança.
Vejo-me a brincar no terreiro,
um beija-flor com sua dança
beijocando as flores (logo ali).
Ah, bom tempo! Que mudança!
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
EM QUESTIONAMENTO
Aumento meus vícios
destruo meus sonhos,
produzo meus versos
áridos, ásperos, azedos qual limão,
causas da estrada infinita amoroso!
A cabeça pesada, passos dispersos,
sinto-me alucinado, em um labirinto
de dúvidas; gostos vis, contraversos.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
SEM VOCÊ SOU UM LIVRO
À ESPERA DO PREFÁCIO
Desabo em felicidade,
em sonhos profundos;
em desejos afogo-me.
Jogo-me para fora de mim,
assim eu enxergo meu riso,
o seu, você perto. Jogo-me
calmo nos seus braços; faço
o que nunca fiz. Prologo-me!
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
SOLILÓQUIO REFLEXIVO
Divago nas ruas
cheio dos sonhos
que sempre trago,
vagos, na memória do pretérito.
Observo que minha nova história
está me cometendo seu estrago.
Amargo: o amanhã nunca chega;
meu presente: Cigarro que trago.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
5x9
Aceitar a morte,
viver nosso luto,
avançar em paz
mesmo com as feridas abertas
expelindo pus, com forte cheiro,
faz-se essencial. Quem é capaz?
Morrem vida, os amores, paixões;
lembranças a morte não desfaz!
Anseio, sem receio,
pela doce presença:
sentença de paixão!
Vejo o coração sendo coração,
o amor desabrochar qual rosa
deixando de ser sublime botão.
Quando a amada chega muda
o ambiente. Amo-a com razão!
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A SAUDADE VIROU TATUAGEM NA MEMÓRIA
Sentado no alpendre
do casebre solitário,
cheio de lembrança,
volto outra vezes ser criança.
Vejo-me a brincar no terreiro,
um beija-flor com sua dança
beijocando as flores (logo ali).
Ah, bom tempo! Que mudança!
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EM QUESTIONAMENTO
Aumento meus vícios
destruo meus sonhos,
produzo meus versos
áridos, ásperos, azedos qual limão,
causas da estrada infinita amoroso!
A cabeça pesada, passos dispersos,
sinto-me alucinado, em um labirinto
de dúvidas; gostos vis, contraversos.
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SEM VOCÊ SOU UM LIVRO
À ESPERA DO PREFÁCIO
Desabo em felicidade,
em sonhos profundos;
em desejos afogo-me.
Jogo-me para fora de mim,
assim eu enxergo meu riso,
o seu, você perto. Jogo-me
calmo nos seus braços; faço
o que nunca fiz. Prologo-me!
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SOLILÓQUIO REFLEXIVO
Divago nas ruas
cheio dos sonhos
que sempre trago,
vagos, na memória do pretérito.
Observo que minha nova história
está me cometendo seu estrago.
Amargo: o amanhã nunca chega;
meu presente: Cigarro que trago.
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5x9
Aceitar a morte,
viver nosso luto,
avançar em paz
mesmo com as feridas abertas
expelindo pus, com forte cheiro,
faz-se essencial. Quem é capaz?
Morrem vida, os amores, paixões;
lembranças a morte não desfaz!
Fonte:
Versos enviados pelo autor.
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