Numa reunião de senhoras, foi solicitado que cada uma que se levantasse e fizesse a autoapresentação. Uma delas causou impacto, ao dizer que tinha 122 filhos.
Era uma freira vestida em roupas comuns. Explicou: "Dirijo um orfanato, sou mãe postiça de todas aquelas crianças, que não têm mais suas mães de verdade".
A mãe postiça (usemos o termo carinhosamente escolhido pela freirinha) exerce intensamente a função maternal, mesmo que jamais tenha gerado um filho. E no momento em que assume a responsabilidade de proteger e orientar uma criança ela se realiza, a ponto de nem sentir falta da maternidade biológica.
Estão nesse caso não apenas as religiosas que trabalham em orfanatos, mas também todas aquelas que, sem terem casado, ajudam a criar os irmãos menores e os sobrinhos.
Em quase todas as famílias existe uma dessas maravilhosas mães postiças. E quase todos tivemos uma irmã ou uma tia que completou o zelo que recebemos de nossa mãe. Eu tive minha Didinha, minhas filhas e netos têm a sua Deda, e é bastante provável que também você tenha tido e tenha ainda a sua.
Na maioria dos casos, a mãe postiça acaba sendo mais que mãe. Era vive para aqueles que se tornaram seus filhos pelo amor. Toda a sua preocupação é com eles. Chora por eles, sorri com eles, vive a vida deles.
É o mistério da maternidade espiritual. A mãe postiça se realiza amando filhos alheios, e com isso prova que ser mãe é muito mais do que simplesmente gerar uma vida.
Aquela freirinha não estava brincando ao dizer que tem 122 filhos. Ela vive para todas aquelas crianças. Dedica a cada uma delas o seu total amor. É mãe sim. E que mãe!
Fonte:
ASSIS, A. A. de. Vida, verso e prosa. Maringá: EDUEM, 2010.
Era uma freira vestida em roupas comuns. Explicou: "Dirijo um orfanato, sou mãe postiça de todas aquelas crianças, que não têm mais suas mães de verdade".
A mãe postiça (usemos o termo carinhosamente escolhido pela freirinha) exerce intensamente a função maternal, mesmo que jamais tenha gerado um filho. E no momento em que assume a responsabilidade de proteger e orientar uma criança ela se realiza, a ponto de nem sentir falta da maternidade biológica.
Estão nesse caso não apenas as religiosas que trabalham em orfanatos, mas também todas aquelas que, sem terem casado, ajudam a criar os irmãos menores e os sobrinhos.
Em quase todas as famílias existe uma dessas maravilhosas mães postiças. E quase todos tivemos uma irmã ou uma tia que completou o zelo que recebemos de nossa mãe. Eu tive minha Didinha, minhas filhas e netos têm a sua Deda, e é bastante provável que também você tenha tido e tenha ainda a sua.
Na maioria dos casos, a mãe postiça acaba sendo mais que mãe. Era vive para aqueles que se tornaram seus filhos pelo amor. Toda a sua preocupação é com eles. Chora por eles, sorri com eles, vive a vida deles.
É o mistério da maternidade espiritual. A mãe postiça se realiza amando filhos alheios, e com isso prova que ser mãe é muito mais do que simplesmente gerar uma vida.
Aquela freirinha não estava brincando ao dizer que tem 122 filhos. Ela vive para todas aquelas crianças. Dedica a cada uma delas o seu total amor. É mãe sim. E que mãe!
É mais que um beijo, é uma prece,
aquele beijo miudinho
com que a mãe afaga e aquece
os seus filhotes no ninho!
aquele beijo miudinho
com que a mãe afaga e aquece
os seus filhotes no ninho!
Fonte:
ASSIS, A. A. de. Vida, verso e prosa. Maringá: EDUEM, 2010.
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